Nunca sei fazer igual duas vezes. Hoje vai ser assim. Para o almofariz, pimentas branca e preta, alho picado (de frasco), alecrim, oregãos, pimentão doce, sumo de limão, tempero para frangos Pingo Doce (pouco, é muito "forte" e muito salgado), mostarda (normal, sem adornos), alho fresco cortado, sal (pouco). Tudo esmagado e misturado com o pilão (Atenção homens: se esta palavra vos suscita dúvidas, não se precipitem. Perguntem). Cá em casa a distribuição é: pai, dois peitos (sim, até no frango); mãe, duas coxas no máximo; filho, um peito; filha, uma a três pernas (do frango, não a filha), dependendo do nível de apreciação. Por isso a um frango acrescento uma perna e um peito. Gestão de recursos. Se fizer um frango e meio vai sobrar mais. Vai ficar barrado com o tempero num pirex com azeite, um pouco de sal e, antes, regado com vinho branco e um pouco de margarina até por volta das 6 horas.
1 lombinho cortado em cubos, 1 lata de grão, 1 de salsichas cortadas em rodelas, 1 de cogumelos laminanados, meio chouriço. Tacho alto com azeite, alho fresco cortado, louro, tempero mistura cebola e alho (uso uma marca Espiga). Passei a carne com sal pelo azeite com estes temperos, deixei semi-cozinhar, acrescentei vinho branco, os cogumelos, grão, salsichas e chouriço. Temperei com pimentas banca em pó. preta de moinho e verde em bagas, alecrim e cebolinho frescos, 1 colher de chá de pimentão doce (colorau) e 2 folhas de louro. Juntei um pouco de água, ferveu uns 20 min. e fica a apurar o resto do dia. Um pouco antes do jantar acrescento massa, fusilli (para "fugir" ao mais habitual macarrão piscado - não confundir com spagetti) água e o sal necessário (permite rectificar eventual excesso de sal que pode notar-se por ter ficado a apurar muito tempo). A massa pode ser cozida à parte, é mais fácil porque cozer no tacho da "mistela" tem a dificuldade de calcular a quantidade de água para cozer a massa sem deixar a coisa demasiado aguada, mas não fica tão bom. Como não sei aquilo de medir à colher nem para o arroz, é tudo a olho, a meu "truque" e quando cozo a massa ponho pouca água e se for preciso vou acrescentando. Fica mais demorado porque acrescentando água tem que se esperar que volte a ferver mas permite evitar que fique seco ou ensopado. A razão de deixar a massa para antes do jantar e não despachar já tudo: se eu cozesse já a massa, ia ficar a absorver toda a água do tacho e cozer demais. Fica a imagem do que está agora. Vou tentar lembrar-me de colocar uma foto do resultado final. (postado de telemóvel - isto é ao vivo e em tempo real - pelo que peço desculpas por acentos que desconfiguram)
O resultado final tem pouco que ver com a imagem anterior, pré-bechamel. Depois de colocar o dito molho sobre todo o pirex, forno a cerca de 170-180 graus durante uma horita e pouco e fica assim. No durante vou misturando, com cuidado para não desfazer o peixe, o bechamel com o leite e o azeite para tornar o molho uniforme. No fim deixo a superfície "corar" um pouco.
Medalhões de Pescada. Como? Não faço a mínima ideia. Pus a descongelar. Já vos digo.
A quase ausência de peixe aqui deve-se a três factos: - factor filhos e a sabida adoração das crianças por peixe (que é mais mito, reclamam sempre depois gostam). - é quase sempre grelhado, ficava ridículo fazer um post a mostrar o peixe com sal antes de grelhar e outro com o peixinho já grelhado e fazendo isto como faço directamente do telemóvel para o blogue e os senhores da Optimus não percebem que me deviam patrocinar, ainda me saia caro. - por exclusão de partes nos dias em que não há receita, foi peixe (ou isso ou esqueci-me. Ou é repetida)
Já com o lume ligado, tudo bem mexidinho até ferver, lume no mínimo e é só ir espreitando, uma mexidela de vez em quando e daqui por 1 horinha desligo.
O que é isto? A carne num tacho depois de passada já no mesmo por um pouco de azeite e três folhas de louro, adicionado um pouco de vinho branco e esmagado bem a carne com colher de pau para evitar as aglomerações. Depois desta operação acrescentei aquelas coisas coloridas: um pacote pequeno de polpa de tomate e outro também pequeno de molho bechamel (não é muito saudável mas da uma cremosidade e um sabor a coisa!).
... assim. Depois de bem amassado à mão (lavada, dispensam-se "temperos extra") até que a carne e temperos formem uma pasta. Para quê? Para evitar que mais logo ao cozinhar o picado se aglomere, forme grânulos. Fazendo isto antes, vai ficar todo soltinho, comme mi piacce. Será confeccionado ao final da tarde.
Isto é novilho picado temperado com sal, alho fresco picado, alho em pó, pimentas preta e branca, cominhos (muito) e 2 cabeças de cravinho. (costumo juntar o alho com 1 cebola pequena e meio chouriço picados no 1,2,3 mas não o único "chouriço" que existe nesta casa neste momento não estou disposto a sacrificar). Isto fica assim? Não fica...
O nome é uma pequena homenagem ao sítio onde descobri esta pérola. Há nos Modelo e Continente. É um rolo de carne recheado com queijo e fiambre, já vem tudo feitinho, com sal, com rede à volta e tudo (uma trabalheira para tirar depois, cortar fiozinho a fiozinho até a rede sair), é sô tirar da embalagem e por no pirex coberto de azeite. Prepara-se um tempero no almofariz com 4-5 cabeças de alho picado, pimentão doce, pimenta branca, louro (folhas, rasgadas em pedacinhos), uma pitada de sal, azeite para criar uma pasta. Rega-se o rolo com vinho branco, barra-se com a pasta - a melhor maneira é mesmo à mão para ficar bem espalhado. Aqui, não se perde nada em, podendo, temperar umas horas antes de cozinhar. Pode juntar-se um pouco de margarina para tornar o molho mais cremoso, liga-se o forno - no máximo até ferver, depois baixar para 170 graus - e chega a parte chata. Ao contrário da maior parte dos assados no forno, neste temos que estar por ali. Por duas razões, uma é mais coisa minha, a outra uma necessidade. Não sei se generalizo mal mas pelos exemplos que vejo constato que as mulheres conseguem cozinhar com tal confiança que chegam a ir fazer outra coisa, noutra divisão da casa, enquanto a comida "prossegue". Isto para um homem é impensável, pelo nenos para o homem que cozinhou aquele rolo ali em cima. Eu tenho que estar na cozinha nem que sejam as 5 horas que o peru de natal demora a assar. Por estar ali na cozinha, aproveito para estar sempre a regar os assados. Demora a assadura mas melhora o sabor e a tenrura (isto existe?) da carne. Como este rolo esteve e está coberto com a pasta do tempero, em vez de a deixar dourar, "raspo" com uma colher, misturo com o molho e volto a regar a carne. Para facilitar marco períodos de 10 minutos no temporizador - não me esqueço de regar e controlo o tempo total. O que faz com que mesmo que não queiramos ser assim tão dedicados à causa jantaristica obrigue a ir espreitando e, caso aconteça, mexer regularmente o molho e o facto de por vezes o queijo começar a sair (ganha-se no sabor do molho o que se perde em recheio), mas é necessário ir "dissolvendo" o queijo que sai no molho, caso contrário, coze. Independentemente de como seja feito - pode simplesmente contar 1 hora, regar uma ou duas vezes e pronto - fica sempre bom, acompanhado com um arrozinho branco para encharcar em molho. Antes de cortar às fatias - faca eléctrica é a melhor para fatiar estas carnes assadas no forno - não esquecer tirar a rede. Já comia...
Forno desligado. Resultado final com bom aspecto. Como tem bastante molho (por causa do vinho branco, gordura pouca) pode ser aquecido antes de servir. Se isto tudo (mais um arrozinho branco para acompanhar a carne) não der para 9, vão jantar fora!
Quando o lombo está quase assado e antes que toste por cima, cobri cada um dos nove nacos de carne com uma rodela de chourição e cobri com queijo mozzarella ralado, para dar um calor final (forno a 200) e deixar tostar o chourição e gratinar o queijo.
Ei-las prontinhas. Quando ficam douradas mas ainda rijinhas, a meio caminho entre o cozido e o frito, começa-se a juntar o arroz aos poucos, misturando bem até que o arroz aloure também com o azeite. E está pronto. Mais logo é só aquecer. Entretanto tirei o lombo do forno para o preparar para a fase final.
Cá estao elas, as minhas meninas. Ou o que sobra do que com casca eram dois imponentes kg de gambas cozidas, estão numa magnífica frigideira gigante que arranjei no Lídl mergulhadas em azeite, muito alho picado, piri-piri moido, pimentas preta, branca e da Jamaica, tabasco, gin e uma pitada de sal (pouco porque as gambas já têm sal), tudo isto previamente misturado em azeite num almofariz e colocado no azeite aquecido na frigideira logo seguido das gambas para não deixar o alho torrar. Depois é deixar fritar um pouco as gambas sem deixar que comecem a mirrar, apenas alourar.
3 lombinhos de porco (daqueles já limpos de gordurongas) cortados em 3 (dá para 9 pessoas, quem quiser repetir fica mal visto), um pirex com o fundo coberto de azeite, pimenta preta, alho fresco em fatias, sal. Disponho os nacos de lombo sem se sobreporem, rego com vinho branco (se me esqueço de por o vinho antes dos temperos é uma chatice porque depois vai "lavar" o tempero), tempero por cima com - por esta ordem - sal grosso, pimenta preta, pimenta branca, pimentão doce, cominhos, alecrim, alho em pó. Ao lado da carne, no azeite, 3 cabeças de cravinho. Fica ali no forno uns 40 minutos a 170-180 graus (regando de vez em quando para não secar) enquanto eu prossigo para os bichos e respectivo arroz.
Na minha velhina Sanyo pré-loja chinesa (onde se vendem agora) estas verdadeiras Bimbis do arroz. Não há melhor para o cozer (basmati). Põe-se o arroz, sal, água (até ficar uma falange acima do "nível" do arroz), tampa, botão kook. Depois é deixar respirar, evaporar a humidade para o arroz ficar soltinho. Enquanto isso, preparei o prato que se segue e atirei-me a descascar 2kg dos bichos que hão-de acompanhar este arroz.
Vou agora ali começar a atirar-me de cabeça a um arroz de gambas e uns lombinhos no forno. Irei mostrando.
Não teve desenvolvimentos. A fome falou mais alto e comeu-se sem foto. O resultado final, contudo, é apenas mais "bonitinho", o prato em si, está todo aqui, é assim de simples. Preparar, por ao forno, tirar, comer. Cada vez me convenço mais que é das refeições mais práticas e saudáveis (uso pouquissima gordura).
Já está no forno. Não tinha frango inteiro, usam-se 4 pernitas e 3 peititos, para 4 chega e sobra. Ali ao lado estão umas cebolinhas pequenas inteiras descascadas e batata em cubos (não tenho cá daquelas batatinhas pequenas).
O tempero: azeite no fundo, depois o frango, vinho branco, alho (fresco) sobre o azeite, alho picado (de fraco) sobre o frango, pimentão doce, pimenta preta de moinho, branca em pó (pimenta, bem entendido), um pouquinho de sumo de limão, sal. Acrescento um pouco de margarina, só o suficiente para dar uma consistência "interessante" ao molho.
Virei o frango, cebolas e batas agora, Deve demorar coisa de 1 hora e meia. Assa em 1 hora mas eu gosto de regar a superfície para não deixar secar e o abrir frequente da porta arrefece o forno e atrasa a assadura.
Baixo também para 150º para não desperdiçar calos, no fim subo para 200 para tostar um pouco a pele.
Já mostro.
(agradeço a sugestão do bacalhau com broa mas fiz há dias, bacalhau no forno com espinafres e broa de milho. Da próxima vez mostro).
Aceitam-se sugestões.
Agora já cozido, cortadinho, aproveita-se tudo. Um chouricito cortado Às rodelas, cebola e alho picaods frossos na água de cozer o polvo, junto o arroz (agulha, extra longo), junto logo o polvo e o chouriço, tempero com 2 cabeças de cravinho, piri-piri, pimentas branca e preta, majericão e alecrim selvagem em folha. Junto 1 tomate fresco muito maduro cortado aos pedaços, sal e muita água.
E, vê-se mal mas passado coisa de 1 hora, mexendo pouco, deu isto:
Parece um bocado seco e está, mas é por cima. Logo mais, uma horita antes do jantar, quando estiver bem apurado, deixo ferver novamente com um pouco mais de água e fica "malandrinho" outra vez, como se acabado de fazer (para isso convém deixar o arroz malcozido porque ele continua a cozer e a beber a água do tacho depois de desligado o lume).
A ver se me lembro de mostrar depois no prato... (/enquanto a internet não tem cheiro... e sabor...)
Polvo directamente do congelador para a panela, pouca água (o super-hiper-mini-mercado oferece a restante), sal, uma cebola inteira descascada. 1 horinha a ferver. Já volto.
finalmente,
dia 26 de Março,
numa livraria perto de si: